Formada pelos músicos Jan (violino), Marcello (Guitarra e Bandolim), Ivan (Vocal, Violão e Flauta), Pantaleoni (baixo) e Abdul (Bateria e Voz) a Confraria da Costa faz um som que está longe de qualquer experiência musical habitual. A banda curitibana produz um som meio punk rock cigano, que traz ao nosso tempo o clima dos piratas que viviam no século XVI.
Segundo Luiz Ferreira (Beijo a força| Maxixe Machine) “Seu som celebra as aventuras e desventuras do mar, do convés aos porões dos navios onde piratas bêbados, fazem das canções um motivo de alegria, uma festa de bombordo a estibordo, da proa à popa. (…) Contém altas doses de rum, motins, rebeldia e boas músicas que remetem às costas do Caribe à velha Europa dos ciganos belgas e ainda às canções dos Balcãs, enfim, uma música nômade, de alma eslava deslavadamente viril e vigorosa.”
A banda enfrentou o desafio de unir opções estéticas nem um pouco óbvias e lançar o primeiro CD de forma independente. E deu certo.
No show de lançamento oficial, que aconteceu no começo de 2010, o CD foi generosamente bem recebido pelo público. Prova disso é que a Confraria já lançou o seu segundo CD, Pirata ao Vivo, pelo projeto A Grande Garagem que Grava, no Teatro Universitário de Curitiba – TUC.
Além disso, estes piratas andam contagiando platéias de todo o Brasil, com a agenda praticamente lotada, eles já tocaram em cidades como: Porto Alegre, Rio de Janeiro e Foz do Iguaçu.
03/10/11 - Confraria da Costa faz show Confidencial e lança clipe no SESC da Esquina O SHOW
Aclamados pela crítica e platéia curitibana os integrantes da Confraria da Costa lotam os lugares por onde passam.
A proposta do show é transportar a platéia ao convés de um navio onde acontece uma verdadeira esbórnia musical, segundo Felipe Gollnick do site defenestrando, a atmosfera criada nos shows é a seguinte:
“Há uma caravela em alto mar. As ondas estão altas e a embarcação balança com leve violência. A água batendo contra o casco e as madeiras rangendo são os únicos barulhos que acabam com o silêncio enlouquecedor do meio do oceano. O vento está soprando e as velas estão içadas. De repente surgem nove piratas correndo sobre o convés, todos sujos, barbudos e segurando suas canecas de rum, batendo palmas com força e cantando uma velha canção.”
O repertório é recheado de canções que, apesar de serem muito reflexivas, são perfeitas para serem dançadas euforicamente, onde os mais frios abraçam desconhecidos ao redor e gritam “Hei! Hei!”.
O show Confidencial levanta qualquer baixo astral e cumpre bem a função “injeção de ânimo”.
Por Rafael Guirra