06/10/11 - Confraria da Costa e a estética pirata (Caderno G da Gazeta do Povo)
"Em cada cabeça cabe o quanto conta o conde."
Quando criou o “tunga tunga”, por volta de 2006, o vocalista da banda Confraria da Costa, Ivan Halfon, pensou ter criado o gênero “música de pirata”. A sonoridade norteou toda a produção do grupo desde então, que foi registrada no disco homônimo, lançado em 2010, e que será apresentada hoje, às 20 horas, no Teatro Sesc da Esquina (R. Visc. do Rio Branco, 969), em versões com instrumentos de bluegrass, como baixo acústico e washboard, além da formação tradicional, que inclui violino, bandolim, flauta e bateria. Halfon acabaria descobrindo que, apesar da temática das canções – sobre “beber, cantar e matar” em alto mar –, o som da Confraria da Costa estava, na verdade, mais próximo da música do Leste Europeu, uma das referências para o “punk cigano” do Gogol Bordello, por exemplo. No entanto, a identidade pirata continuou, e o grupo lança hoje o primeiro clipe, da música “Confidencial”, no projeto “Som da Cidade”, do Sesc. Os ingressos custam R$ 12.