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Todos aquecidos e bem dispostos que iria iniciar o show da banda, já ‘marca registrada’ no Psicodália, Confraria da Costa. No meio do povo todo, eis que encontro o Jacir, vocal e violão da banda Sopro Difuso, banda que, desta vez, infelizmente, não tocou no festival. Uma pena, pois é das bandas nacionais que mais gosto e que sempre espero ver no festival. O Jacir é simpático e tranquilo. Grande letrista e compositor. Admiro muito esse cara. Trocamos idéia por um tempo, bebericando um trago e prontos para curtir a Confraria da Costa. Outras bandas que fizeram falta nesta edição do festival, além da Sopro, foram as bandas Sopa, Zé Trindade e O Sebbo. Mas, enfim... Começa o ato: ‘Preparar.. Apontar... Fogo!’ ..e o pau comeu! Todos cantanto, dançando, pulando, batendo seus copos e canecos ao som dos piratas. Como sempre, Confraria fez o chão tremer com suas já clássicas canções de pirata regadas a rum. Músicas novas foram executadas e, graças a Dionísio, o estilo e energia são os mesmos. Letras inteligentes, bem sacadas e um instrumental impecável. Confraria da Costa, a cada apresentação lança um jato de adrenalina e diversão e rebeldia e embriaguez no público que, contagiado, responde a altura. Baita apresentação que faz qualquer um emergir do fundo do mar. Então... ‘Se você vive a se lamentar..’ saiba.. ‘Coisas piores acontecem no mar’. 

Por Herman G. Silvani